URBANOS encerra o 2013.3

O Engenho de Composição se despede do semestre 2013.3 com o último Seminário de Criação: URBANOS
em cena os Licenciandos do III sem. de Dança.







            O caminho para chegar a concepção do seminário, surgiu de pesquisas baseadas nos teóricos da Dança Moderna como: Rudolf Laban, Martha Graham, Isadora Duncan e Mary Wigman. Nós, discentes fizemos uma pesquisa de campo na cidade de Salvador-Bahia, vivenciando a vida agitada e turbulenta que será representada em cena. Abordaremos um pouco da rotina urbana, do caos, do dia a dia das pessoas nas cidades, a correria, o caos, a frieza com o outro, a distração e a exibição de corpos com seus jeitos de andar e vestir. A maneira de viver das sociedades urbanas é marcada pela agitação, stress e alguns problemas socioculturais como criminalidade, conflitos raciais, pobreza, desemprego, entre outros. Carros, ônibus, motos, bicicletas, gente, muita gente, indo ao trabalho para a escola, para casa, mundo corrido, idas e voltas, vidas que dançam, se comunicam ou se ignoram.

FIQUEM LIGADOS NA NOSSA PROGRAMAÇÃO ! 
12 a 19 de Setembro
VII Mostra Cênica e Didática dos Cursos de Licenciatura em Teatro e em Dança. 



Hoje é Dia de : The Célio Cruz Show

Depois de ter navegado em busca do tesouro com os Marujos de Cirandas e Rodas, Hoje é o dia de  
The Célio Cruz Show.
No seminário de hoje (14/08) estará em cena os Licenciandos do III sem. de Teatro, no Espaço do Restaurante Universitário (UESB), ás 19h.


Quais os limites do cômico na não-ficção?



A turma de Licenciatura em Teatro do ano de 2012, após as experiências de Roda Mundo! (Roberto de Abreu) e Ostara: Primaveras em Sagração (Aroldo Fernandes) se atira no universo da comédia, da jocosidade e da TV com a montagem do contundente texto do pernambucano Newton Moreno, The Célio Cruz Show. A montagem, dirigida pelo estudante do 5º semestre de Licenciatura em Teatro Joadson Prado, tem orientação de Adriana Amorim e  traz ao palco com muita irreverência e ousadia o tema da TV e dos processos de busca pela fama e pela audiência, expondo até o limite as condições humanas contemporâneas de sucesso a qualquer custo.


Com técnicas de construção de personagem baseadas em indicações do russo Stanislavski, que completa 150 anos de nascimento em 2013, o espetáculo une estratégias de encenação diversas, construindo um espetáculo ágil, ousado e de certo modo, polêmico.



Neste seminário vamos conhecer as estratégias cênicas retiradas do método de Stanislavski especialmente escolhida para construção de personagens dentro deste universo, conheceremos um pouco sobre o autor Newton Moreno  debateremos a partir das provações de Muniz Sodré sobre o universo da TV, suas delícias e seus horrores. Prepare-se para conhecer e questionar seus próprios princípios.









Seminário de Criação



Está quase tudo pronto para o Seminário de Criação do Espetáculo Cirandas e Rodas que acontece hoje nesta terça-feira (13/08), no Auditório do Wally Salomão ás 17h.  







O Seminário de Criação “Folia na Ciranda” trata-se de um seminário performativo que abordará as experiências vivenciadas pela turma do 1ª Semestre de Teatro e Dança 2013.1 no processo de criação do espetáculo “Cirandas e Rodas”, dirigido pela Professora Doutoranda Maria de Souza.

“Folia na Ciranda” tem um ambiente lúdico, e ao mesmo tempo de caráter explicativo acadêmico, a fim de abordar pontos chaves a respeito de alguns assuntos estudados pelos alunos entre o processo. Por exemplo: “O que é ciranda”; “Quem foi o precursor da ciranda”; “Cantigas, contos e lendas”; “Jogos e brincadeiras infantis”; “Diário de Bordo: Importância no processo criativo”; etc.





Data: 13 de Agosto de 2013
Local: Auditório do Wally Salomão
Horário: 17h

VENHA CONFERIR !

Realização:
Projeto de extensão Engenho de Composiçaõ

VAMOS INVADIR O CENTRO DA CIDADE

Uma linda notícia para os seguidores do Engenho de Composição.

É muito provável que a 7ª Edição do Engenho de Composição - Mostra Artística e Didática dos Cursos de Licenciatura em Dança e Licenciatura em Teatro finalmente invada o centro da cidade e aconteça no Teatro Municipal (antigo Palácio das Artes).


As intenções da Secretaria de Cultura parece as melhores e o diálogo entre a UESB e a prefeitura parece indicar um aprimoramento do espaço para receber os espetáculos de Teatro e Dança, além das atividades do Interfaces Poéticas. Talvez inauguremos também nestas 7 edição nosso primeiro espetáculo de rua, mas vamos com calma, ainda estamos em processo de criação.

Essa notícia é muito boa para nós do projeto, para a UESB e para a cidade como um todo. Apresentar os espetáculo no centro da cidade com certeza vai aproximar a comunidade de nossos produtos e intensificar o processo de atuação direta da universidade na cidade, como já foi feito com o Grupo de Pesquisa Olaria, que apresentou seu espetáculo Algaravias na Salamangue, espaço situado no Museu da Cidade, também em parceria com a prefeitura e continua realizando ali suas atividades formativas e criadoras. O espaço tem problemas, é claro, mas quem não os tem hoje em dia? E não há nada melhor para resolver problemas do fazer com que eles se revelem e que se revelem também as formas de solução.


Assim, torçamos todos para que essa parceria dê certo e que a relação entre a Universidade e a cidade se intensifique sobretudo a partir da atividade de produção e fruição estética.

A data da 7ª mostra é de 06 a 12, sendo que no dia 12 acontece o Diálogos da Cena, um bate papo sobre os espetáculos apresentados na mostra.

Aguardamos todos lá, inclusive escolas e caravanas das cidades vizinhas. O que não vai faltar é espaço e boa vontade!


Uma mostra, três espetáculos, um debate e muitas emoções

E eis que o dia seguinte veio.

Menos calmo do que supunha, menos sereno do que aguentaria.

Mas veio o dia seguinte, e com ele o futuro, já tão passado.

Fotos, relatórios, falatórios, ócio...

Como experiência, passou como avalanche.

Quem viu, venceu. Quem viveu, aprendeu.

Graças a la vida, que me ha dado tanto.

Um abraço, um descanso, porque amanhã o sol nasce de novo e tristes de nós, se ele não nascesse.

Palavras, não as tenho mais para posts, conversas ou elucubrações.

Ficam as imagens e a lembrança.

Estamos nos refazendo.

Donas - Sobre as Mulheres de Todos os Tempos. Dir. Carla Carvalho - 4º sem de teatro

Ostara - Primaveras em Sagração. Dir. Aroldo Fernandes. 2º sem teatro e dança

Manihot Esculenta - Dir. Flaviana Sampaio - 4º sem de Dança
Diálogos da Cena: Maria de Souza, Silvana Ribas, João Omar, Andréia Ventura, Adriana Barbosa e Mônica Alves

Sobrevivemos e superviveremos ou Porque somos todos Prometeu


SE O QUE NOS CONSOME FOSSE APENAS FOME... *

Como o doceiro, quando o bolo sola.
Como o cozinheiro, quando o feijão salga ou o arroz gruda.
Como o professor, quando o estudante perde.
Como o médico, quando o paciente morre.
Como o lavrador, quando perde a safra.
Assim se sente o artista cênico, quando cena não há!


E foi isso que não aconteceu no dia 13/03/13 (o número já parece cabalístico).
Artistas (professores e estudantes) não puderam subir ao palco.
O público não pôde ocupar a plateia.
Literalmente, faltou ar.

A pane no sistema de refrigeração do Centro de Cultura Antônio Carlos Magalhães (segundo alguns, uma constante), pôs lágrimas nos olhos de meia centena de pessoas que se prepararam durante seis longos meses para o exercício de sua função e paixão.

Mas, antes de falar da superação que adianta o título desta postagem, como professora de dramaturgia que sou, vou contar, episódio por episódio (como faziam os gregos) a nossa tragédia anunciada. A pane no ar é apenas a cereja do bolo...


Posso começar pelo choque de pautas, ou posso ir ainda mais longe, quando a confirmação da pauta da 5ª mostra só aconteceu 10 dias antes da estreia, porque a coordenação segurava insistentemente a pauta para um produtor local. Resultado: perda do prazo para confecção do material de divulgação. Somos ambos, Estado, sabemos como andam as coisas por aqui.

Posso falar da crescente dificuldade que se estabeleceu entre a Coordenação do Centro e os Cursos de Teatro e Dança da UESB, outrora parceiros, agora quase times rivais, em jogos que se tornaram para nós, verdadeiras batalhas para conseguirmos uma sala, uma pauta, uma atenção. Posso mencionar o descaso de não avisar ao Colegiado de Teatro (que tem aulas fixas no Centro durante todo o semestre) sobre uma dedetização do espaço, fazendo com que professora e seus estudantes subissem até o alto da prefeitura sob o simpático, mas escaldante, sol que dá título à cidade de Jequié, fazendo a turma perder mais de uma hora entre o caminho de ida e volta e a busca por outro espaço para a aula acontecer. Nenhum ofício, nem email, nem telefonema, nem sinal de fumaça. Nada. Por outro lado, para tudo que se pede lá, mesmo diante da parceria entre os dois órgãos públicos de instância estaduais, (irmãos, portanto) há que se preencher um bendito de um formulário de 5 páginas que... pela mãe do guarda....

Mas devo entrar agora nos dias de horror que se seguiram durante a preparação e estreia da 6ª mostra Engenho de Composição.


Mais uma vez sob o sol escaldante de Jequié, a equipe trabalhou durante todo o dia de montagem sem ar condicionado. “São, ordens, professora!” Todo mundo suando às bicas, passando mal, mas dignamente, fazendo seu trabalho, debaixo de luzes de refletores, maquiagem e figurino. “Só podemos ligar o ar duas horas antes do espetáculo”. A montagem da exposição de fotos era um ensaio para o inferno. Era tão alta a temperatura que as fotos ficaram murchas na parede onde o sol bate diretamente. Ar condicionado só duas horas antes do espetáculo. Às 17h, todos já comemoravam. “Não, só na hora do espetáculo, professora!”...
Mas isso ainda não é tudo.

Estudantes e professores colocados pra fora do Centro de Cultura entre as 12h e 14h. Curiosamente os vários funcionários do Centro de Cultura almoçam todos no mesmo horário (que bonitinho!) de modo que o Centro tem que ficar fechado. Nas mostras passadas, cinco para ser exata, a equipe sempre ficou no espaço. Mesmo sabendo que não poderia usar o palco, tinha acesso aos camarins, podia almoçar suas marmitas, descansar um pouco, passar seus textos, arrumar suas coisas. Mas o que se viu nesta segunda foi um bando de estudantes desolados, comendo suas marmitas trazidas de longe, debaixo da sombra de uma magra árvore no estacionamento do Centro de Cultura, diante de um portão fechado a cadeado.
No dia seguinte, mais um convite para sairmos. Eu, professora de Teatro do Oprimido, lancei mão de minhas ferramentas: “Estou trabalhando, só saio daqui algemada pela polícia. Não somos ladrões. Isso aqui não é um estabelecimento comercial que funciona das 8h às 12h das 14h às 18h. Deem seu jeito.” A coordenadora estava ausente, por conta de um curso . Ela e a vice – que até onde eu sei tem a função de substitui-la em sua ausência – estavam (as duas) em curso de formação. É a segunda vez que a nossa mostra coincide (?) com esse fatídico curso de formação para coordenadores de Centros de Cultura (que eu adoraria saber o que ensina, porque na prática eu não consigo identificar). Apesar do mal estar, a polícia não veio me retirar e eu e parte da equipe continuamos concluindo nossa exposição. É bom lembrar que havíamos começado na véspera, mas tivemos que parar às 18h porque aquele lugar se crê, de fato, uma loja ou algo que o valha, que só funciona em horário comercial.
Durante esses entreveros, mantivemos contato constante com representantes da SECULT e da FUNCEB que de Salvador tentavam ora ajudar, ora explicar as atrocidades, como por exemplo, a exibição de um filme que apareceu do nada, no dia da estreia do nosso primeiro espetáculo. Quem é da área cultural deve estar rindo e achando que eu sou uma grande dramaturga e estou inventado todas essas peripécias para tornar o drama mais interessante. Quem me dera! Tudo verdade! Dramaturgia do universo! O tal do ‘filme oficial’ já estava agendado antes de mim (Será possível, já que eu reservei a pauta em agosto de 2012?) Enfim, eis que além de tudo, absolutamente tudo o que já tínhamos passado, cai esse filme de paraquedas horas antes da nossa estreia. “Não tem jeito, tem que passar, professora! São ordens!”

Cansaram? Nós também. Mas ainda não chegamos nem na metade.


Na terça-feira às 19h abrimos oficialmente o Engenho de Composição. Com a presença do Reitor da nossa Universidade, fizemos uma linda festa com diversas atividades além do espetáculo principal. O ar condicionado não dava conta do numeroso público presente e a todo tempo eu enchia o saco da equipe: “O ar não está ligado!”, dizia eu. “Está, professora!” respondiam eles. Mas era evidente que havia um problema no ‘ar’!. E era um show de programas do espetáculo virando leque. E tome leque-leque-leque durante a apresentação. Sob um calor constrangedor, vivemos nossa feliz noite.
Mas eis que chega o dia seguinte.
Elenco maquiado, Leitura Dramática ensaiada, luz afinada, material organizado, recebo a notícia:
“Professora, tenho uma má notícia para te dar!”
“O ar condicionado quebrou!” eu respondi, não profética, mas experientemente.
“Exatamente!”
E é aqui que começa, de fato, aquilo que resultará no auge da superação.
Atores desolados. Tristeza generalizada. Mobilização na UESB para ver se era possível consertar o bendito, até o momento decisivo: a apresentação será cancelada. Familiares que se deslocaram de outras cidades, mães que vieram ver seus filhos em cena, uma desolação de comover o mais duro coração. Protestos de uns, defesa de outros de fazer mesmo sob o calor (sem se dar conta dos riscos de queima dos refletores, de problemas de saúde na plateia) o que nos unia era a indignação. Os funcionários não sabiam o que dizer ou fazer. Sem nenhum autonomia ou poder de decisão, tinham o pepino tamanho G nas mãos e nenhuma, mas nenhuma possibilidade de solução. Constrangimento nível 5!
Todos à entrada! O elenco, em protesto, foi receber de figurino os espectadores que viriam. E vieram. Ficamos das 18h30 às 21h30 devotados aos nossos espectadores, lamentando, informando sobre o ocorrido. O que seria da mostra a partir dali? Quem sabia? Era preciso começar a pensar (e por em prática ) o plano B!
No dia seguinte, numa manhã dedicada ao conserto do ar, com a equipe de Serviço Gerais da UESB e outro técnico providenciado pelo funcionário do Centro, chegou-se à conclusão de que era melhor tomar outro rumo, porque nem o motivo da pane havia sido ainda descoberto. Paralelamente a essa tentativa, desde a noite anterior, começamos os contatos necessários para a transposição da mostra para o auditório Waly Salomão, da UESB, um espaço com menos recursos, sem uma estrutura adequada para nossos espetáculos, mas que era o que tínhamos como possibilidade.
Uma verdadeira força tarefa se fez. Pró-Reitoria de Extensão (PROEX), Coordenação de Cultura, Prefeitura de Campus, Serviços Gerais, Coordenação de Transporte, Gerência de Extensão, Colegiados de Teatro e Dança, Assessoria de Imprensa, todos unidos na resolução do problema. Verificação da pauta, aquisição do equipamento de luz, transporte do cenário, figurinos, instalações e equipe. Parecíamos formigas. Uns chorando pelo Centro de Cultura perdido e outros vibrando pelo auditório conquistado. Mas todos trabalhando! Estes estudantes, tão breve, não terão uma aula de vida como foram estes dois intensos dias. Vaidade, tristeza, indignação, resiliência... de tudo se experimentou um pouco.

E ontem, 14 de março de 2013, dentro da nossa casa que é a UESB, deu-se a Sagração da nossa Primavera. Do espetáculo não falarei agora, porque ele merece trato especial. Falarei das lágrimas, agora de alegria e júbilo, por tão lindo acontecimento. Voltavam a sorrir, mesmo entre lágrimas, estudantes e professores. No palco, nossa maior razão de ser. Se todo esse longo percurso trágico foi arte dos deuses do Olimpo (cruéis como às vezes só eles podem ser) provamos que somos como o Titã Prometeu, que mesmo diante dos mais severos castigos, não se rende, não se curva, não volta atrás. Que comam, diariamente, pedaços de nosso fígado. Nós não desistiremos. A cada novo dia, a cada nova conquista, temos a plena certeza de que estamos no caminho certo. E olha que ter a certeza de que escolheu o curso certo, a profissão certa, é um privilégio para poucos.
Sim, nós sobrevivemos!


E... ao fim e ao cabo, talvez a nossa grande sina fosse mesmo trocar definitivamente ACM por Waly Salomão. Honestamente, me parece uma troca justa!




Que viva o poeta!
Que viva cada poeta que há nesse curso!

CONTINUE ACOMPANHANDO A MOSTRA ENGENHO DE COMPOSIÇÃO.  Confira a programação aqui no blog!


Adriana Amorim
Coordenadora do Engenho de Camposição


* QUINTETO VIOLADO

MUDANÇA DE ESPAÇO - 6ª MOSTRA AGORA É NA UESB

PREZADOS ESPECTADORES.

INFORMAMOS QUE POR CONTA DE PROBLEMA NO SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO CENTRO DE CULTURA ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES, AS ATIVIDADES DO ENGENHO DE COMPOSIÇÃO FORAM TRANSFERIDAS PARA O AUDITÓRIO WALY SALOMÃO, NO CAMPUS DA UESB.

A PROGRAMAÇÃO CONTINUA A MESMA.

O ESPETÁCULO QUE NÃO FOI APRESENTADO ONTEM Donas, Sobre as Mulheres de Todos os Tempos TERÁ UMA APRESENTAÇÃO EXTRA NA SEXTA-FEIRA, 15/03 ÀS 16h.

ESPERAMOS POR TODOS VOCÊS. SERÁ UM PRAZER RECEBÊ-LOS NO CAMPUS DA NOSSA UNIVERSIDADE.


6ª MOSTRA ENGENHO DE COMPOSIÇÃO

Uma semana de puro deleite estético!


"A arte não é apenas uma imitação da realidade natural, mas um suplemento metafísico dessa realidade natural, colocada junto dela a fim de ultrapassá-la" 

Nietzsche


INTERFACES POÉTICAS


ENGENHO DE IMAGENS - retrospectiva fotográfica

Entre os dias 12 e 17/03 acontecerá a exposição fotográfica 

ENGENHO DE IMAGENS: UMA RETROSPECTIVA FOTOGRÁFICA DOS CURSOS DE LICENCIATURA EM TEATRO E LICENCIATURA EM DANÇA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

Curadoria: Aroldo Fernandes.

Realização: Engenho de Composição
Pro-Reitoria de Extensão
Reitoria


DONAS - SOBRE AS MULHERES DE TODOS OS TEMPO - Carla Carvalho




OSTARA - PRIMAVERAS EM SAGRAÇÃO - Aroldo Fernandes




MANIHOT ESCULENTA - Flaviana Sampaio




60 e Assiste se Despede de 2012 Em Grande Estilo




No sábado (15/12) na cidade de Ipiaú aconteceu o 60 e Assiste especial de Dança, fazendo parte da Programação Artística do Colégio Modelo: Model'art 2012.

Logo pela manhã o nosso povo dançante foi transportado para a cidade do evento (Ipiaú), com uma recepção espetacular dos produtores locais. Depois de um café reforçado fomos para a principal praça da cidade afim de divulgar o evento de forma artística através do flashmob.

Estátuas Humanas- Parceria com os dançarinos locais. 


Tainan Galdino e Luana Azevedo (Solistas)




Jogo do Xique-Xique





E tudo já está pronto: Luz, Som, Figurino, Maquiagem e o Público. E então, as cortinas se abrem, o play é dado e o led é acendido. Eis que entram no palco nossos Licenciandos/Artistas/Professores cheios de dança para dar.


 Solo de Tribal: com Juliana Machado.                   Foto: Felipe Salomão


Pipoca Moderna: com Ian Pecoreli, Luanna Azevedo e Tainan Galdino.     Foto: Felipe Salomão


Cena Final: Ao som da Capela de Folhetim (Chico Buarque), por Juliana Machado. Seguida de movimentos livres e espontâneos dos dançarinos.   Foto: Felipe Salomão


ggg
É casa cheia !                                Foto: Felipe Salomão


É hora de Decursar, É hora de dar Adeus!      Foto: Felipe Salomão




Agradecemos aos nossos dançarinos: Ian Pecoreli, Luanna Azevedo, Juliana Machado, Tainan Galdino e Saulo Jorge, pela dedicação, pela disposição e pelo entusiamos para com o evento. Como também nossos Assistentes de Produção: Polianna Kirlia, Joadson Prado e Mauricio Rodrigues e por fim nossa coordenadora: Adriana Amorim pela autonomia e confiança que nos é dada a cada dia.

Aos nossos parceiros da Produção Local: Juventude em Cena e em especial a Álvaro Jardim, Caio Souza, Thais Barros e Vicinius Fernandes que em meio a tantas adversidades, conseguiram dar show propondo à comunidade acadêmica um momento de apreciação de dança.


Enfim!
Adeus 2012! E que 2013 venha com MERDA !


Por: Caio Braga


HÁ UMA REVOLUÇÃO ESTÉTICO-SOLAR EM CURSO NO INTERIOR DA BAHIA

Na frente somos poucos e delicados, mas por trás há gente numerosa e raivosa preparando a revuloção


Desde que Milton Santos me segredou, eu acreditei: A revolução virá de baixo. Da periferia para o centro. Do interior para a capital. Das margens para o leito.

E eis que deliciosamente não apenas vejo, presencio, testemunho, como faço parte dela, sou cúmplice e integro, orgulhosamente, a gang daqueles que praticam atos heroicos de transformação.

Produzindo, planejando, executando e avaliando a revolução.

Há uma revolução em curso no interior da Bahia.

A revolução caminha a passos largos e delicados


Essa revolução é estética. É cênica.
Ela acontece nos palcos.
Nas salas de aula.
Nas residências improvisadas pelos estudantes desamparados.
Nas avenidas e praças.
Nas cantinas.
Nos becos.
Nos pátios.
Na solidão do quarto de quem não dorme, preparando o figurino, a fala e alma para amanhã.

Prepara-se a escalada

Essa revolução é solar.

Acontece no calor de 40° de uma cidade que quer fumaça.
Uma cidade onde os estudantes pegam fogo.
Onde os professores-artistas-orientadores-amigos ateiam fogo!
Onde o sol se põe nos morros e Amsterdã inteira assiste e aplaude.

Neste lugar do mundo, neste interior de terras misteriosas, todo semestre a população se desloca, atenciosa e curiosamente para o templo da revolução.

Parceiros da revolução


Lá, assistem sempre com sorriso nos lábios e uma evidente alegria na alma ao brilho de dezenas de desconhecidos, que generosamente se expõem a toda sorte de destino, sobre um palco-portal onde se transportam todos: atores e espectadores, para um mundo de magia.

E quando voltam, não são e jamais serão os mesmo.

Há algo de lindo no Reino de Jequié, querido Hamlet. Venha ver. Venha ver.

E te digo uma vez mais: repara, que a revolução já é vem!!!

Acompanhe próximos posts sobre o Engenho de Composição